A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Jair Bolsonaro e aliados por liderarem uma organização criminosa que atentou contra a democracia e buscou um “projeto autoritário de poder”. Caso a denúncia seja aceita pelo STF, Bolsonaro se tornará réu e poderá ser condenado por crimes como tentativa de golpe de Estado, dano qualificado ao patrimônio da União, e interferência nas urnas eletrônicas.

A denúncia destaca os seguintes pontos:

• Bolsonaro como líder do golpe e envolvimento de aliados, como o ex-ministro Anderson Torres e o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem.
• A prática golpista desde 2021, com ataques a instituições e ao sistema eleitoral.
• A elaboração de um decreto golpista, que daria poderes extraordinários a Bolsonaro, e a pressão sobre os militares.
• O monitoramento do ministro Alexandre de Moraes e apoio a acampamentos golpistas.
• A tentativa de assassinato de Lula e Moraes, com o plano “Punhal Verde Amarelo”.
• A manipulação de um relatório sobre urnas eletrônicas, alterando conclusões para alimentar desconfiança no sistema eleitoral.

A PGR também revelou que Bolsonaro incentivou manifestações em frente a quartéis, alimentando a expectativa de um golpe militar. Os ataques de 8 de janeiro de 2023, com a invasão dos Três Poderes, foram parte dessa articulação.

Agora, o STF decidirá se aceita a denúncia, o que levaria à abertura de um processo penal. Se confirmada, a defesa dos réus poderá apresentar recursos.