Os fatores que impulsionam o dólar a atingir R$ 5,75, o menor valor em 2 meses e meio

O dólar à vista segue sua 12ª queda consecutiva, o maior número de perdas diárias desde 2005. A desvalorização é impulsionada por incertezas sobre as tarifas de Donald Trump e dados econômicos fracos nos EUA.

Trump anunciou novas tarifas de 10% sobre produtos chineses e 25% sobre mexicanos e canadenses, mas os acordos com México e Canadá para suspender tarifas por um mês reduziram a tensão. Hoje, espera-se uma negociação com a China.

Nos EUA, a queda nas vagas de emprego e a retração nas encomendas de manufaturados aumentaram os temores de desaceleração econômica, o que fortaleceu a expectativa de manutenção dos juros pelo Federal Reserve.

O dólar foi cotado a R$ 5,7573, o menor valor desde novembro. A queda também reflete a ação do Banco Central, que, junto ao Ministério da Fazenda, tem ajudado no controle da inflação.

Além disso, a ata do Copom revelou que, embora os juros tenham subido para 13,25%, o Comitê mantém uma postura cautelosa e alerta sobre as expectativas de inflação. Isso tem atraído fluxo de capital estrangeiro para o Brasil, contribuindo para a desvalorização do dólar.

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